Falando de um modo de facil entendimento, mais coloquial, para que possa ter um maior entendimento por um maior número de pessoas, na maioria dos casos, o saco amniótico, também conhecido como bolsa, se rompe durante o trabalho de parto, pouco depois de a mulher sentir as primeiras contrações. Porém, em algumas situações raras, isso não acontece e o bebê nasce ainda envolto pela fina, mas resistente membrana que o manteve imerso em líquido amniótico durante os nove meses de gestação. Os partos que ocorrem dessa maneira são conhecidos como empelicados e estima-se que aconteçam 1 vez a cada 80 mil nascimentos.
Os partos empelicados podem ocorrer também durante cesáreas e são desejados por nós médicos quando a mãe tem alguma doença infecciosa, como HIV, pois o saco amniótico impede o contato direto do bebê com o sangue materno. Em diversas culturas e relatos que vêm desde os tempos medievais, nascer dentro do saco amniótico é considerado um sinal de boa sorte para o bebê. Eu posso dizer que quando era Residente de Ginecologia e Obstetrícia na Santa Casa de Misericórdia do Pará, há alguns anos atrás, só conhecia e via tal tipo de parto somente nas literaturas. Meus mestres diziam que rea um tipo de parto muito difícil de se realizar, nem eles quando eram residentes chegaram a fazer, ou mesmo os mestres deles fazerem tal realidade. Eu fiquei assim encucado com aquela situação. Pesquisei mais sobre o assunto e realmente é muito difícil, porém, ão impossível. Depois de várias tentativas eu fui presenteado com vários partos empelicados realizados por mim. Fui abençoado com uma técnica cirúrgica, uma delicadeza a mais, um fino trato na extração fetal, glorificado pelo Senhor com esse presente da ciência Obstétrica, podendo favorecer a várias pacientes e fetos que necessitavam do procedimento.





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